Maior campeonato do kartismo nacional foi realizado em Serra (ES) na última semana

As dificuldades começaram antes da disputa propriamente dita, mais exatamente há um mês, quando seu motor, que viera da Itália, foi furtado no kartódromo onde normalmente compete na categoria. Sem equipamento e com apenas duas corridas na Shifter este ano - quando conquistou vitórias na divisão Rookie - a convicção de Miranda era de que tudo seria difícil no Brasileiro.
Sem se abater, e contando com a máxima "quanto mais trabalho mais sorte tenho", Miranda contou com a experiência de Ari Salgado na preparação de chassis e de Fernando Pascual nos motores para superar os problemas e conquistar este grande resultado. Victor Miranda participou de apenas dois treinos, um na chuva e outro no seco, que totalizaram 45 minutos de pista, e mais um breve aquecimento, de apenas sete minutos. Com este tempo para "pegar a mão" do traçado, o piloto obteve o 5º lugar na tomada de tempos.
Duas provas classificatórias depois, quando obteve um 6º e um 4º lugar, ele obteve o direito de largar em 3º na Pré-Final, que determinaria sua posição no grid da Final, a prova que realmente valeria para definir o campeão. Com uma largada conservadora, ele fez uma corrida também cautelosa e terminou em 6º.
Na grande Final a categoria, que é sinônimo de show em todos os lugares por onde passa, fez uma grande prova e Victor Miranda (Medabil | Cimax | Sanhidrel | Terram | Anglo | Olhadela | Alma Lavada) estabeleceu para si uma tocada conservadora, já que seriam 27 voltas em um traçado de altíssima velocidade e desgaste elevado dos pneus e motor.
A 12ª volta da prova reservou um susto para Victor Miranda, com a quebra do apoio e suportes do radiador. Assim, a intenção de cuidar do equipamento aumentou ainda mais e, ao mesmo tempo, começou a funcionar, já que alguns pilotos tinham problemas maiores, que causavam seu abandono. Com a estratégia funcionando e algumas ultrapassagens, o ótimo 3º lugar chegou na bandeirada final.
"Foi acima de nossas expectativas e só tenho a agradecer fortemente a Speed Racer, equipe que nos acolheu, nosso eterno parceiro Ari Salgado, ao mago dos motores Fernando Pascual, o Tchê; ao Jefferson Tagliapietra que sempre acreditou no Victor, e aos nossos patrocinadores", frisa Helio Miranda, pai de Victor. "E, como bom cristão, não posso esquecer-me de dizer que ‘o bem sempre será vencedor’", finaliza.
KG COM Assessoria de Comunicação - Erno Drehmer (MTb/RS 14.706)
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