Estreantes no Dakar,
Marcos Baumgart e Kleber Cincea cumpriram as três primeiras etapas da prova sem
sustos
933 quilômetros já foram cumpridos, pouco mais
de 10% dos 8.574 da edição deste ano do Rally Dakar, o maior do planeta. E a
dupla brasileira formada pelo piloto Marcos Baumgart e o navegador Kleber
Cincea, que estreia na competição, cumpriu com sucesso as três primeiras
etapas, entre Lima, Pisco e Nazca, no Peru. Na prova a bordo do Mitsubishi Pajero
MPR13, o duo da Equipe Brasil de Rally ocupa a 53ª posição no acumulado dos
três primeiros dias.
Com a máxima em mente de que "não se ganha o rali nos primeiros dias, mas
se perde", os brasileiros usaram as etapas iniciais para buscar mais
aclimatação: com o carro, com o ambiente, com as dunas, com a competição, com a
pilotagem e com o estilo de navegação, diferentes, por exemplo, do Rally dos
Sertões, competição na qual a dupla já tem larga experiência.
"A gente não quer estragar tudo no começo. Tem mais 12 dias ainda, então
há muito a fazer. Mas tenho que dizer, estou muito feliz em estar aqui. Isso
(disputar o Dakar) é meu sonho desde que eu tinha oito anos de idade",
deslumbrou-se Marcos. "Então estamos levando de forma a forçar nas horas
em que dá, e ser cauteloso quando se faz necessário", destaca.
A dupla terminou o primeiro dia em 38º lugar; na segunda etapa, um leve
tombamento (que não acarretou em nenhum tipo de dano no carro) em uma duna fez
os brasileiros terminarem em 46º lugar. Nesta segunda-feira, entre Pisco e
Nazca (243 km cronometrados), a dupla teve de ficar parada muito tempo por
causa de um carro de outro competidor quebrado.
"Tinha um carro parado e era em um trecho de funil, que não tinha como
desviar. Isso nos fez perder, fácil, uma hora e dez minutos. Isso nos jogou
para baixo na classificação, mas não é nada que vá arrefecer o nosso
ânimo", lembrou Kleber. "Agora vimos como as coisas funcionam aqui,
já estamos mais acostumados ao que é o Dakar, mas é aquela velha máxima, de que
cada dia reserva uma surpresa", aponta.
A organização já avisou que a quarta etapa, que acontece nesta terça-feira (8),
entre Nazca e Arequipa, ainda no Peru, será muito difícil. Serão 429
quilômetros de deslocamento até o trecho cronometrado, que soma mais 289.
"Todo cuidado é pouco. Mas agora vamos começar a buscar um pouco mais de
ritmo e, quem sabe, começar a recuperar algumas posições", lembra Marcos.
Mais informações à imprensa:
CLEBER BERNUCI - (19) 9222-2517
RODOLPHO SIQUEIRA - (11)9 5472-0163
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