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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pole em Salvador, Sperafico reforça importância do treino de classificação em Ribeirão

Paranaense da equipe Prati-Donaduzzi diz que o fim do reabastecimento obrigatório eliminou o fator "estratégia" e tornou ainda mais importante a posição de largada em pistas de rua

Largar na pole position em pistas de rua não significou vitória certa na passagem da Stock Car pelos circuitos urbanos de Salvador e Ribeirão Preto durante a temporada de 2011. No interior de São Paulo, Luciano Burti saiu na frente, mas foi Átila Abreu quem venceu. Em Salvador, Ricardo Sperafico largou em primeiro, mas a vitória ficou com Thiago Camilo.
Neste ano, no entanto, conquistar uma vaga na primeira fila do grid de largada pode ser fator determinante para fechar o fim de semana com pontuação máxima nas rodadas que oferecem maior dificuldade às manobras de ultrapassagem, como a deste domingo nas ruas de uma das principais cidades do interior paulista.

Uma opinião dada, justamente, por quem foi protagonista de disputas em pistas urbanas no ano passado. Ricardo Sperafico, que neste domingo participa de sua quarta corrida pela equipe paranaense Prati-Donaduzzi, obteve a melhor posição no grid para a prova de Salvador em 2011, mas em razão de um erro na estratégia de box perdeu a chance de disputar a vitória.

Com o fim do reabastecimento obrigatório - que rendeu às equipes de estratégia mais ousada incríveis recuperações de posição no ano passado -, Ricardo acredita que os resultados sejam mais previsíveis e respeitem mais a ordem de largada para a corrida.

"O fim do reabastecimento fará mais efeito nas pistas de Ribeirão Preto e Salvador", disse Sperafico. "No ano passado, a ousadia dos times que pararam nas primeiras voltas para reabastecer, apostando em bandeiras amarelas, mudou a ordem de forças durante as corridas. Por isso, largar bem posicionado será fundamental em circuitos urbanos em 2012", comentou o piloto do Stock Car #20.

Push não fará milagres - Na opinião do irmão gêmeo de Ricardo e piloto do carro #19 da equipe Prati-Donaduzzi, Rodrigo Sperafico, o uso do botão de ultrapassagem garantirá bom espetáculo ao público na corrida deste domingo, mas não será suficiente para recuperações surpreendentes como as geradas pelas estratégias de box no ano passado.

Bons exemplos do efeito dos pit stops nas corridas de 2011 são as recuperações de Xandinho Negrão no GP de Ribeirão Preto (do 23o para o 7o posto), e de Thiago Camilo e Tuka Rocha em Salvador. Camilo venceu depois de largar em sétimo, e Rocha foi o quinto depois de sair em 24o.

"Acredito que a etapa deste domingo começará a ser definida no treino de classificação, embora o push-to-pass vá garantir um bom espetáculo por proporcionar trocas de posição", disse Rodrigo. "Mas como o uso push é limitado e também comum a todos os pilotos, só quem realmente estiver rápido e conseguir boa posição de largada poderá sonhar com a vitória em condições normais de corrida. Sozinho, ele não será capaz de permitir a recuperação de 10 ou 12 posições, por exemplo", ponderou.

Fator descartado - O único fator que, na visão dos irmãos Sperafico, poderia alterar a característica da corrida deste fim de semana em Ribeirão Preto seria a chuva. Mas, de acordo com a meteorologia, a possibilidade de precipitação no domingo é de apenas 2%. E, se chover, o mal tempo não passará de uma garoa, de acordo com sites especializados. Melhor apostar as fichas no treino de classificação, que será disputado no sábado a partir das 15h. A corrida, com transmissão ao vivo pela TV Globo, tem largada prevista para às 9h30 do domingo.



Inova Comunicação - Rafael Durante (Mtb 48.044) - E-mail: rafaeld@terra.com.br
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