Originalmente postado em 22/07/2011 - por Roland Ratzenberger Car Collection
Patrick Head e Frank William |
O início
Frank Williams já possuia sua própria equipe em 1977, somente depois, com Patrick Head, formou a equipe Williams Grand Prix Engineering, nome que volta a utilizar no campeonato de 2006 depois dos anos em que foi parceira da BMW. A equipe obteve a primeira vitória num carro próprio (com motores Ford) em 1979 no GP da Grã-
Bretanha. O primeiro título mundial de pilotos veio em 1980 através do australiano Alan Jones.
Bretanha. O primeiro título mundial de pilotos veio em 1980 através do australiano Alan Jones.
Entre 1979 e 1984, quando os pilotos da equipe conquistavam vitórias comemoravam com uma garrafa de água, porque a equipe inglesa era patrocinada pela Saudia Airlines, uma empresa árabe e que segue as leis islâmicas e que não permitia que os seus patrocinados bebessem bebidas alcoólicas no pódio.
Década de 1990
A fase topo da Williams aconteceu nos anos 90, com a equipe sendo campeã de pilotos em 1992, 1993, 1996 e 1997, e de construtores em 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997. A equipe formou uma grande parceria com a Renault, que entregava seus motores para a equipe. As temporadas de 1992 e 1993 ficaram marcadas pelo grande domínio da equipe, graças a seus carros equipados entre outras coisas, com suspensão ativa, câmbio no volante, entre outros. O ano de 1994 ficou marcado pela contratação de Ayrton Senna e sua morte no GP de San Marino, ao volante de um carro da Williams. Frank Williams, Patrick Head e Adrian Newey (Os dois últimos projetaram o carro) foram processados, mas não foram condenados. A fase mais vitoriosa da Williams acabou em 1997, em grande parte pela perda dos motores Renault, que saíram da Fórmula 1.
2000-2005: Motores BMW
Em 2000 a equipe muda de fornecedora de motores, que a partir de então passa a ser a BMW. Neste ano a Williams faz uma temporada regular conquistando 36 pontos e o 3° lugar nos construtores.
Para 2001 com o carro mais desenvolvido junto com o motor BMW, a equipe quebra um jejum de 4 anos sem vitórias na f1, com a vitória de Ralf Schumacher no GP de San Marino, faz 80 pontos e repete o 3° lugar da temporada anterior.
Nas temporadas de 2002 e 2003 conquista o vice-campeonato de construtores. Em 2004, Patrick Head faz um projeto revolucionário, mas o carro não se mostra competitivo e frustra as expectativas de título da equipe que pelo menos encerra a temporada com uma vitória de Juan Pablo Montoya no GP do Brasil, e essa foi a última temporada da dupla Montoya e Ralf pela equipe. Para 2005 Mark Webber e Nick Heidfeld são contratados, fazem uma temporada regular, mas a Williams e a BMW rompem.
2006: Motores Cosworth
Com o rompimento da Williams com a BMW, em 2006 a Cosworth vira a nova fornecedora de motores. A equipe faz uma péssima temporada conquistando apenas 11 pontos e o 8° lugar no construtores. A dupla de pilotos é Mark Webber e o estreante Nico Rosberg.
2007-2009: Motores Toyota
Em 2007 fecha acordo para ter os motores Toyota pelo menos até 2009. Com a parceria com a Toyota, a equipe se reergueu do fracasso de 2006, formando uma nova dupla de pilotos com Alexander Wurz substituindo Webber, que foi para a RBR, e mantendo o alemão Nico Rosberg. O ano foi bom, com a equipe fazendo um pódio com Wurz, no acidentado GP do Canadá, e um total de 33 pontos e o quarto lugar no campeonato de construtores, após a desclassificação da McLaren. No último GP do ano, o do Brasil, o japonês Kazuki Nakajima assumiu a vaga de piloto titular deixado por Wurz, que havia anunciado sua aposentadoria no GP anterior.
Após a consistente temporada de 2007, a Williams entra em 2008 apontada como quinta força da categoria, atrás de Ferrari, McLaren, BMW Sauber e Renault. O início foi promissor, com Nico fazendo logo na estréia da temporada um pódio, e Nakajima chegando em sexto. Porém já na segunda etapa a equipe vai muito mal com Nico em 12° e Nakajima em 15°. Nas corridas seguintes a equipe perdeu posições para Renault e Toyota e até para STR e RBR no campeonato, e continuou decepcionando ao ter o seu melhor resultado dois sétimos lugares e chegar na maioria das vezes abaixo da décima colocação. No entanto a equipe conquistou um pódio novamente com Nico em 2º e Nakajima em 8º no histórico primeiro GP noturno de Cingapura. Ao término da temporada, a equipe ficou na oitava colocação do campeonato de contrutores com 26 pontos, 17 de Nico e 9 de Nakajima.
Em 2009 manteve os pilotos Rosberg e Nakajima; e como pilotos de testes o alemão Nicolas Hülkenberg também foi mantido, sendo contratado o jovem angolano Ricardo Teixeira. Foi uma temporada consistente e ligeiramente melhor que 2008. Com 34.5 pontos, a equipe terminou em sétimo lugar, embora as boas corridas de Rosberg se contrapunham com as fracas atuações de Nakajima, que não marcou nenhum ponto.
Em 20 de novembro a equipe anunciou a venda de parte minoritária da equipe a uma companhia de investimentos austríaca liderada por Toto Wolff.
Década de 2010
Para a temporada de 2010 a equipe contratou Rubens Barrichello, de 37 anos, para pilotar o novo carro com o motor Cosworth, juntamente com o novato piloto alemão Nico Hülkenberg, de 22 anos, campeão da GP2 em 2009 e até então piloto de testes. Para piloto de testes, o finlandês Valtteri Bottas foi confirmado na equipe em 29 de janeiro de 2010. A equipe terminou o mundial em sexto lugar no campeonato de construtores e Frank Williams chegou a afirmar que a equipe não ficou satisfeita com o desempenho do modelo FW32.
2011: Motores Cosworth
Em 2011 a equipe confirmou Rubens Barrichello e Pastor Maldonado como pilotos titulares e a manutenção de Valtteri Bottas como piloto de teste. A Williams fez á estreia de seu novo modelo FW33 no dia 1ª de Fevereiro em Valência, com o piloto Rubens Barrichello. Hoje a equipe vive a sua pior fazer desde o seu inicio na formula 1 , marcando apenas 4 pontos em todas as corridas até hoje.
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