Paulistana de 18 anos
vai disputar prova extracampeonato deste domingo em Brasília com uma Kawasaki
Ninja 250R
A
quarta etapa do Moto 1000 GP, que vai marcar o encerramento da primeira metade
da temporada de 2012 neste domingo (21) em Brasília (DF), será marcada por
várias estreias. Uma das novidades será a realização, em caráter experimental,
de uma corrida extracampeonato da categoria GPR 250, que terá na pista de 5.475
metros do Autódromo Internacional Nelson Piquet pilotos com motocicletas de 250
cilindradas.
O grid da GPR 250 vai destacar a participação feminina. Aos 18 anos, a
paulistana Sabrina Paiuta vai pilotar a Kawasaki Ninja 250R número 88 da equipe
Paiuta Racing. “Estou feliz com a chance de correr no Moto 1000 GP. Se a
categoria GPR 250 for confirmada no campeonato do ano que vem, e se tudo der
certo, o meu projeto é de participar. Esperto que dê tudo certo”, torce
Sabrina, piloto de competições desde 2002, quando tinha 7 anos.
Desde o primeiro contato com as motos, ainda na infância, Sabrina Paiuta atuou
por várias temporadas no motocross, onde permaneceu até 2008, de onde migrou
para a modalidade supermoto, conquistando o título paulista de 2010 na
categoria SM3 vencendo todas as 14 etapas da temporada. Em 2011, enquanto fazia
suas primeiras participações na motovelocidade, ela foi vice-campeã paulista da
categoria SM1 e brasileira da SM2.
Sabrina, em sua estreia, conta com o apoio técnico e logístico do piloto
Eduardo Costa Neto, campeão da categoria GP Light em 2011, que disputa a GP
1000. “Sou um apaixonado por motovelocidade, e me vejo na obrigação de ajudar
os mais novos”, diz o piloto. “É um esporte de apaixonados, e para viver essa
paixão é preciso apostar nos jovens. A ideia, se tudo der certo, é apoiar a
Sabrina no campeonato da GPR 250 no ano que vem”, antecipa.
A cooperação com jovens talentos da motovelocidade brasileira não é inédita.
Costa Neto também apoiou Eric Granado em seu início de carreira – o paulista
fez em 2012 suas primeiras participações no Mundial de Moto2. “Eu dava dicas de
pista ao Eric, e hoje é ele quem me dá dicas, me cobra, corrige. Comecei tarde,
não tive ninguém para me apoiar. Se a Sabrina tem ajuda do pai dela, que
conheço há anos, acho que também posso ajudar”.
Grelak Comunicação
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